De dentro dos baús embolorados que ficam no sótão deste mundo virtual conseguimos resgatar velhas resenhas escritas logo no lançamento dos álbuns da banda. É claro que todos estes discos conquistaram espaço nas revistas especializadas, algumas foram bem guardadas, mas muitas se perderam nestes 15 anos de banda.
Confira abaixo alguns textos antigos sobre todos os álbuns do Sapo Banjo , na íntegra, sem qualquer alteração*
(*algumas contém pequenos erros principalmente no nome da banda, nos nomes dos integrantes ou das músicas)
(*algumas contém pequenos erros principalmente no nome da banda, nos nomes dos integrantes ou das músicas)
SKATAPLÁ
Vocês se lembram da banda “Sapo Banjo” de São Bernardo que tocou meio que de surpresa na festa de um ano do Skaboom E-zine ?
Pois a galera lançou há pouco tempo um EP-CD com oito sons e o trampo dos caras está muito bom.
A banda existe desde 1995, tocam Ska-core (que é uma fusão entre a alegria festiva do Ska e o peso do Hardcore) e apesar do som não ter nada em comum eles abriram um show para o “Barão Vermelho” em Santo André, a galera gostou e como conseqüência receberam o convite para abrir o show do “Millencolin” banda de Ska-core sueca, não deixaram por menos e agitaram a galera prá valer.
Formada por: Edu (vocal), Mau (bateria), Nilson (guitarra), e Eduardo Zambetti (baixo) eles contaram com a participação de Laerte (trombone) e Lenilson (Trumpete) para as gravações do EP-CD que leva o nome de “Skataplá!!!” , atualmente os metais da banda “Os The Eletrics” (que também tocaram na festa) estão acompanhando a galera pelos shows que estão pipocando por ai a fora.
As músicas do “Sapo Banjo” são feitas em português, e as letras procuram transmitir mensagens e atitudes positivas, e o som é pura diversão, como não poderia deixar de ser pois a galera faz Ska, e superenérgico devido à pegada hardcore. Eles estão com a intenção de voltar em Caçapava para fazer o lançamento do CD por aqui,..., fiquem atentos! Pois o show deles é pra ninguém ficar parado, como já confirmaram as pessoas que viram a festa do Skaboom ! Podem ter certeza que vale a pena e não deixarei de avisar quando eles voltarem !
Quem quiser marcar shows com o “Sapo Banjo” ou mesmo adquirir o CD, pode entrar em contato com a galera pelo telefone: 011 457-5282 falar com “Mau” ou pelo endereço: Trav. Saldanha da Gama, 29. Vila Vivaldi, São Bernardo do Campo SP. Cep. 09615-120 A/C “Mau”
SAPO BANJO
por Bruno Lancellotti em 17/10/2001
Acaba de chegar às lojas o novo CD do Sapobanjo, banda de skacore de São Bernardo do Campo (SP). Surgido em 1996, o SB lança o seu segundo disco, com 13 sons, entre eles "Evolução", "Rudeboy", "Skataplá", "Tresemum" e o clássico do Operation Ivy "Sound system", numa versão em português. A banda participa também do K7 Ska-punk pra cacete!, ao lado de Os Thompsons, Randal Grave, Diabolik e Homesick. Mandem um e-mail para fazer os seus pedidos!
CASSINO
por Bruno Lancellotti em 2004
Skacore no Brasil é sinônimo de Sapobanjo. Em qualquer show deles as reações são unânimes: a banda toca bem e já merecia ter um reconhecimento maior não só da cena punk/hardcore – e ska – mas também de qualquer fã de música feita com energia e sinceridade. Em cinco faixas, Cassino (2004), mostra canções prontas, composições que se igualam às melhores bandas gringas de skacore, como Buck O Nine e Reel Big Fish, e algumas letras certeiras.
“Sociedade Amigos de Bairro” é o retrato de uma vizinhança não muito distante da sua realidade. Relata pessoas em situações “estranhas”, metidas em problemas e roubadas. Na parte instrumental o guitarrista Fábio Dexter manda bem no solo de guitarra, surf a la Man or Astroman?
“Sociedade Amigos de Bairro” é o retrato de uma vizinhança não muito distante da sua realidade. Relata pessoas em situações “estranhas”, metidas em problemas e roubadas. Na parte instrumental o guitarrista Fábio Dexter manda bem no solo de guitarra, surf a la Man or Astroman?
“Cassino” fala da vida e pede cartas na mesa. Tem o melhor arranjo de metais do disco (todos feitos pelo trompetista Pipeta).
“Quem vai julgar” soa como uma faixa de punk melódico com sopros – é mais lenta, mas tá na onda de algumas faixas do Less Than Jake.
“Gringa Ilusão” é um recado pra quem vai buscar um emprego no exterior e se contenta com a grana no bolso, mas vive querendo os amigos que deixou pra trás e teme deixar o salário que pode ter um faxineiro nos EUA.
“Larica Punk” é coisa braba.
No entanto, depois de três discos lançados (dois EPs e um disco inteiro), ainda falta à banda do ABC paulista um trabalho gravado e produzido com qualidade técnica 100%. Mas atenção. Falta um disco, mas não um repertório. A questão é meramente técnica – ou financeira. Com algum investimento e ajustes banais, o grupo poderia emergir para um mercado maior e já sedento por alguma coisa que não seja hardcore melódico ou emo. Cassino é último registro com o vocalista Edu-C e mais um degrau rumo ao topo.
No entanto, depois de três discos lançados (dois EPs e um disco inteiro), ainda falta à banda do ABC paulista um trabalho gravado e produzido com qualidade técnica 100%. Mas atenção. Falta um disco, mas não um repertório. A questão é meramente técnica – ou financeira. Com algum investimento e ajustes banais, o grupo poderia emergir para um mercado maior e já sedento por alguma coisa que não seja hardcore melódico ou emo. Cassino é último registro com o vocalista Edu-C e mais um degrau rumo ao topo.
CARRO DE SOM
por Cisco Franz em 04/05/2007
Depois do excelente show do Sapo Banjo no espaço das Américas juntamente com bandas de peso no cenário underground (Dead Fish, Buzzcocks e Less Then Jake), nada melhor do que ter em mãos e poder apreciar o novo CD da banda mesmo antes de seu lançamento oficial. Confira um pouco do que reserva este novo trabalho, com lançamento marcado para dia 12/05 no Sesc Ipiranga:
Carro de Som é o título do novo álbum como já vinham anunciando desde os últimos shows de 2006, inclusive, muitas das faixas também já são conhecidas do público graças aos vídeos postados pelos fãs no You Tube. A capa traz um Sapo Rasta com um rádio gravador daqueles comumente usados nos anos 80 e cercado de informações visuais que remetem ao estilo musical, à história e às influências que formam a base do ska trabalhado pela banda. O encarte traz fotos dos integrantes, além de todas as letras e outras informações técnicas. A arte como um todo foi uma concepção do vocalista da banda baseada nos gostos dele somada ao dos outros componentes e concretizada pela criatividade e técnica de Denis Chamas, também integrante do renomado grupo de Djs, o Babylon 4. São Quinze Faixas que provavelmente traduzem todo o espaço de tempo existente entre o CD anterior (EP Cassino) e este.
O Disco inicia com a eletrizante “Sapo Rastaman” , um surrealismo pop contando a história do sábio anfíbio que invade a casa de um apreciador de música jamaicana e faz revelações “extra sensoriais” confundindo mais do que esclarecendo.
A segunda faixa parece ser a porta voz dos indignados com as festas pasteurizadas dos jovens aspirantes à classe alta...”Balada de Boy” traz à tona o velho e bom deboche que marcou os outros álbuns do Sapo Banjo.
“Carro de Som”, faixa título do álbum, tem em sua letra a homenagem a um Sound System Jamaicano e, na música, mostra que o grupo está cada vez mais caminhando para uma sonoridade Sul-Americana.
“Ferrou” é uma história vivida por muitos jovens do mundo todo quando se deparam com uma gravidez inesperada, se não fosse uma piada seria um drama...Na humilde opinião deste que escreve estes parágrafos, talvez seja a faixa com a linha de metais mais cativante do álbum, embora todos os arranjos das músicas apontem para um nítido amadurecimento técnico e criativo, provavelmente conquistados nos muitos anos de estrada da banda.
Não há dúvidas, “Música Pra Bailar” e “Metais” são os dois títulos seguintes que por si já se explicam. Só ouvindo mesmo para entender.
Remanescente do álbum anterior, “Cassino” ressurge com novos arranjos e algumas modificações na letra. Quem já conhece a versão antiga vai gostar mais ainda desta.
“Louco” e “Pirado” são duas faixas com um ska estranho misturado com rock e a letra, simples, traz uma reflexão de alguém que se atira ao desconhecido tendo o destino como seu aliado.
“Babylon” é a excelente faixa instrumental com elementos de ska jazz e latin ska que poderia tranquilamente ter sido feita nos anos 60.
Até aqui o disco mostra um Sapo Banjo energético, surreal e irreverente, já nas faixas seguintes, o que se percebe é uma busca por novos elementos e experimentação.
“Vou te Contar” é um dancehall ska que descreve os argumentos mais descarados usados para se conquistar uma garota.
“Coragem” tem seriedade na letra e , na musicalidade, algo entre o ska do Toots and Maytals e o do Sapo Banjo.
“Ska 70” traz serenidade numa composição brasileira de ska reggae.
As duas últimas faixas são versões eletrônicas de Jô Borges para as músicas “Vou te Contar” e “Sapo Rastaman” com elementos de ragga, jungle e drumbass...
Em poucas palavras, “Carro de Som” traz um Sapo Banjo mais amadurecido, sem perder seu ar irreverente e caminhando cada vez mais para suas origens brasileiras e Sul - Americanas...
Ah! Quase me esqueci...o Bônus tracking traz a banda em uma memorável performance ao vivo, mas não direi como, nem quando nem aonde para não estragar a surpresa...Afinal...Bônus é bônus.
Carro de Som é o título do novo álbum como já vinham anunciando desde os últimos shows de 2006, inclusive, muitas das faixas também já são conhecidas do público graças aos vídeos postados pelos fãs no You Tube. A capa traz um Sapo Rasta com um rádio gravador daqueles comumente usados nos anos 80 e cercado de informações visuais que remetem ao estilo musical, à história e às influências que formam a base do ska trabalhado pela banda. O encarte traz fotos dos integrantes, além de todas as letras e outras informações técnicas. A arte como um todo foi uma concepção do vocalista da banda baseada nos gostos dele somada ao dos outros componentes e concretizada pela criatividade e técnica de Denis Chamas, também integrante do renomado grupo de Djs, o Babylon 4. São Quinze Faixas que provavelmente traduzem todo o espaço de tempo existente entre o CD anterior (EP Cassino) e este.
O Disco inicia com a eletrizante “Sapo Rastaman” , um surrealismo pop contando a história do sábio anfíbio que invade a casa de um apreciador de música jamaicana e faz revelações “extra sensoriais” confundindo mais do que esclarecendo.
A segunda faixa parece ser a porta voz dos indignados com as festas pasteurizadas dos jovens aspirantes à classe alta...”Balada de Boy” traz à tona o velho e bom deboche que marcou os outros álbuns do Sapo Banjo.
“Carro de Som”, faixa título do álbum, tem em sua letra a homenagem a um Sound System Jamaicano e, na música, mostra que o grupo está cada vez mais caminhando para uma sonoridade Sul-Americana.
“Ferrou” é uma história vivida por muitos jovens do mundo todo quando se deparam com uma gravidez inesperada, se não fosse uma piada seria um drama...Na humilde opinião deste que escreve estes parágrafos, talvez seja a faixa com a linha de metais mais cativante do álbum, embora todos os arranjos das músicas apontem para um nítido amadurecimento técnico e criativo, provavelmente conquistados nos muitos anos de estrada da banda.
Não há dúvidas, “Música Pra Bailar” e “Metais” são os dois títulos seguintes que por si já se explicam. Só ouvindo mesmo para entender.
Remanescente do álbum anterior, “Cassino” ressurge com novos arranjos e algumas modificações na letra. Quem já conhece a versão antiga vai gostar mais ainda desta.
“Louco” e “Pirado” são duas faixas com um ska estranho misturado com rock e a letra, simples, traz uma reflexão de alguém que se atira ao desconhecido tendo o destino como seu aliado.
“Babylon” é a excelente faixa instrumental com elementos de ska jazz e latin ska que poderia tranquilamente ter sido feita nos anos 60.
Até aqui o disco mostra um Sapo Banjo energético, surreal e irreverente, já nas faixas seguintes, o que se percebe é uma busca por novos elementos e experimentação.
“Vou te Contar” é um dancehall ska que descreve os argumentos mais descarados usados para se conquistar uma garota.
“Coragem” tem seriedade na letra e , na musicalidade, algo entre o ska do Toots and Maytals e o do Sapo Banjo.
“Ska 70” traz serenidade numa composição brasileira de ska reggae.
As duas últimas faixas são versões eletrônicas de Jô Borges para as músicas “Vou te Contar” e “Sapo Rastaman” com elementos de ragga, jungle e drumbass...
Em poucas palavras, “Carro de Som” traz um Sapo Banjo mais amadurecido, sem perder seu ar irreverente e caminhando cada vez mais para suas origens brasileiras e Sul - Americanas...
Ah! Quase me esqueci...o Bônus tracking traz a banda em uma memorável performance ao vivo, mas não direi como, nem quando nem aonde para não estragar a surpresa...Afinal...Bônus é bônus.
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